O QUE ESTÁ POR TRÁS DA IRIDOLOGIA? (III)

Como ciência natural, a íris revela tudo que se passa com o nosso corpo. O olho é considerado por Jesus como um mapa do corpo ou tela de projeção (micro sistema) de to-do o nosso organismo. Um exemplo: para saber se a pessoa é portadora de uma hepatite aguda ou uma icterícia não há necessidade de um exame médico, basta ver que os olhos denunciam a doença se mostrando bem amarelados. Isto é possível pela ligação do olho com o cérebro e os sistemas nervosos: central, simpático e parassimpático. Afinal, o olho, segundo o médico Celso Batello, é uma extensão do cérebro, e a íris o micro sistema de todo o organismo. Iridologia, portanto, significa o estudo da íris que vai desde a sua anatomia, fisiologia, histologia, farmacologia e patologia, através da qual se pode conhecer a constituição geral e parcial do ser humano, já que na íris existem, segundo a ciência médica, oito milhões e quatrocentos mil filamentos nervosos que correspondem a todas as partes do nosso organismo. É neste sentido que Jesus afirma, em Mateus 6: 22: "São os olhos a lâmpada do corpo; a janela da alma". Jesus está querendo dizer que o terapeuta holístico pode ter, pela abordagem da íris, uma vi¬são geral do corpo ou do organismo do ser humano.

Em minha opinião, o iridólogo ou médico holístico não devem se limitar simplesmente ao exame da íris do doente. Eles devem estender sua análise não apenas à limitação do corpo físico, mas também em relação à sua saúde mental, emocional, sexual e espiritual. Afinal, como auxiliares de Cristo na obra de aliviar o sofrimento da humanidade, o terapeuta ou o iridólogo devem evitar incorrer no mesmo erro do médico comum que trata o ser humano como “dicotomia”, ou seja, como uma verdadeira colcha de retalhos, com suas centenas de especialidades médicas. O conceito holístico de tratar o ser humano por inteiro, nas dimensões física, mental, emocional, social e espiritual tem uma cosmovisão bíblica e foi praticado e ensinado por Jesus (Silas de Araújo Gomes, Medicina Alternativa – a armadilha dourada, pág. 125).